Quebra-cabeça

Análise comparativo de ferramentas e técnicas

Panorâmica

O Jigsaw ou quebra-cabeça é uma metodologia de aprendizagem cooperativa que anima as pessoas a desenvolver sua própria compreensão e compartilhar seu conhecimento com o grupo em geral. É um poderoso método de aprendizagem que integra as lições quando os participantes ensinam a seus pares na rodada de retroinformação. Cada um dos grupos de trabalho estuda uma parte determinada do problema, ou peça do quebra-cabeça e as ferramentas para aprofundar nos conhecimentos desse componente específico. Após isso, as peças são colocadas em conjunto usando materiais visuais e técnicas de facilitação.

Quando usar

  • Facilitar a aprendizagem entre duplas e alentar la participação.
  • Levar adiante a análise crítica e pensamento comparativo.
  • Examinar sistemas complexos e peças gerenciáveis.
  • Aprender nova teoria e relacionar os contextos.

Como aplicar

Montagem:

Um espaço de trabalho apropriado para todos os grupos para documentar pontos-chave.

Materiais:

Todo o material para as diversas peças do quebra-cabeça, incluída toda informação visual que desejem que os participantes usem em sua devolução de informação ao grupo.

Tempo/Passos:
  • Preparar uma lista de todas as “peças possíveis” do tema da sessão (por exemplo, instituições, etapas de um processo ou métodos de pesquisa).
  • Reunir fontes de informação para as sessões de trabalho, incluídas as apresentações visuais.
  • Dividir os alunos em um número adequado para os grupos de trabalho para permitir que cada equipe examine sua “peça” em separado, usando os recursos ou ferramentas fornecidas (como artigos breves, imagens ou acesso à internet).
  • Fornecer perguntas para reflexão que orientem aos participantes através de todos os aspectos importantes do aprendizado da “peça”, incluso informação de antecedentes, contexto, atores e consequências.
  • Prover acesso à internet ou outros recursos, se os participantes não estão familiarizados com os métodos mencionados.
  • Projetar uma série de questões para orientar o processo de reflexão em grupo. Estas devem obter informação de cada grupo sobre sua parte do quebra-cabeça, como informação de antecedentes, oportunidades e riscos, relevância de um determinado cenário e se a sua seleção iria conseguir os resultados desejados.
  • Instruir os grupos para que alguém tome notas e, mas alguém controle o tempo. Isso irá garantir que a atividade seja registrada e que todas as perguntas sejam cobertas dentro do tempo limite.
  • 30 minutos: Reflexão inicialEm seguida feche o debate para informar.
  • 10 minutos para receber informação: A apresentação de relatórios entre grupos fornece informação a todos os participantes referente às recomendações fundamentais para todos os métodos analisados. Instruir cada grupo para que apresentem suas observações e principais reflexões, de forma clara e abrangente.
  • 15-20 minutos: Debate final: garantir a abordagem dos pros e contras de cada método, bem como que o grupo tem suficiente confiança, como para adotar futuras decisões.

Como adaptar

Após a rodada inicial de reflexão, criar novos grupos formados por um representante de cada grupo original para reunir todas as peças e compor o quebra-cabeça completo. O debate continua na medida em que cada representante explica seus resultados.

Estudo de caso

Título:

Fazer participar às partes interessadas na avaliação.

Atividade:

Programa de certificação de gerente de avaliação

Contato:

g.mercier@itcilo.org (SDG)

Descrição:

No início da sessão foi apresentado um contexto de projeto que requeria avaliação. Cada participante recebeu um resumo do projeto e foram convidados a identificar, em forma coletiva, as principais partes interessadas do projeto. Foram identificados cinco interessados (por exemplo: Sindicatos, governo, OIT, …). A seguir, os participantes foram divididos em cinco grupos: cada grupo representava uma das partes interessadas identificadas (um grupo era o governo, outro grupo era a OIT, outro representava aos sindicatos,…). Os participantes deviam preparar em torno de 20 a 25 perguntas com referência ao projeto apresentado, com base nos critérios padronizados para a avaliação de projetos. As perguntas tinham que ser formuladas desde a perspectiva da parte que representavam. Depois de formular as perguntas, foi aplicado o quebra-cabeça. Novos grupos foram formados com pessoas que já tinham pertencido anteriormente a distintos grupos de interessados. Os grupos recém-estabelecidos deviam conter cinco possíveis partes interessadas (uma pessoa que antes tinha participado no grupo representante dos sindicatos, uma pessoa que antes estava no grupo representante do governo…). Os novos grupos deviam preparar 10 perguntas baseadas nas 20 a 25 questões que cada membro do grupo trouxe com ele dos anteriores grupos (assim que no total tinham mais ou menos 125 perguntas para escolher). Tinham que selecionar as 10 perguntas que se combinava melhor com os interesses de todas as partes interessadas

Dicas

  • Instruir os grupos de trabalho para usar os recursos visuais de devolução de informação. Esses podem incluir imagens dadas com o artigo inicial, diagramas criados em flipchartsou palavras-chave usadas como notas para intervenções faladas.
  • Uma dupla informação pode ser eficaz: em uma segunda devolução. Está presente um perito para realizar as correções ou aditamentos necessários para a discussão.

Recursos

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